quarta-feira, 14 de maio de 2008

Paz, carnaval, futebol! Não mata, não engorda e ... não faz mal?

Folia. Ela ocupa um lugar preferencial em nosso país. E não é novidade que ela acaba ocupando o lugar de outras necessidades primárias. A folia gera um aumento no comércio, impulsiona o turismo. São fatos inquestionáveis. Mas em um país como o nosso, tão afogado em problemas, é possível ter tanta festa em um espaço tão pequeno de tempo?
É fundamental preservar a cultura, mas como fazer isso com a barriga vazia?
As principais cidades brasileiras são sitiadas, vítimas da violência. As populações mais pobres saqueiam prédios públicos. A miséria cresce a cada dia, não só no Nordeste, mas no país todo. Diante de tudo isso, como é que ainda podemos ter como prioridade a folia?
É duro admitir, mas o Carnaval faz mal ao Brasil à medida em que é usado como um instrumento de comodismo, de conformação, de "alívio" para os problemas existentes. Sem falar no aumento da violência( por causa do consumo excessivo de drogas legais e ilegais), na gravidez precoce( por causa da falta de orientação e do incentivo ao sexo nesta época do ano) e na má utilização do dinheiro público( gasta-se rios de dinheiro nas "festas" e dá-se "banana" para outras aréas que realmente são fundamentais)
Você não precisa concordar com o que acabou de ler, mas pense a respeito.
É algo que você ainda pode fazer.
Mesmo que alguns queiram que você mande seu cérebro para um Cruzeiro de férias. Em uma viagem só de ida.

Gilberto Nunes, professor da Escola Padre Maurício.

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