domingo, 27 de abril de 2008
I don't speak português!( Ou pelo menos dizem que não)
Vários, mas o principal é o político-social. Pense. Os pobres são os que falam "errado", que envergonham a língua. Os ricos são os que falam "certo", que sabem valorizar a língua. Os que mandam em nosso sistema político através dessa ideologia do falar "certo" e do falar "errado", acabam oprimindo a população taxando-a de incompetente linguística. Será que até na fala o capitalismo quer mandar? Quer. E os cursos de gramática da língua submissos aos programas de seletivos e concursos são uma prova disso.
Portanto, tente construir um avisão diferente da língua. Uma visão revolucionária. Caso contrário, o título deste texto será um arealidade na tua vida e você continuará levando "porrada" daqueles que se consideram guardiões da língua portuguesa.
Pense nisso!
Gilberto Cardoso, Estudante do curso de Letras da UEMA.
É melhor perder a piada.
A violência moral, além de causar danos a auto-estima do indivíduo, gera a intolerância entre as pessoas. Não conseguimos aceitar o outro do jeito que ele é. Temos que curtir com a cara dele, zombar de suas características físicas que não são compatíveis com o padrão de estética estabelecido pela mídia, que utiliza a imagem como palha para alimentar o sistema comercial mundial.
O primeiro passo na solução para o problema é a tolerância para com as diferenças existentes nas pessoas. Todos temos o mesmo valor, mas possuímos diferenças que nos individualizam. Respeitar tais diferenças é amar ao próximo. Amar ao próximo é amar a Deus. gatamos muito tempo rindo da cara dos outros e não dizemos o quanto eles são importantes, especiais para nós. A sociedade estimula você à pratica da violência moral. Mas você não é obrigado a ir atrás. existe uma outra alternativa: o amor. Você pode amar as pessoas. Elogiá-las. Valorizar suas qualidades e não seus defeitos.
O velho ditado" Perca o amigo, mas não perca a piada" deve ser deixado. Levando em conta a situação da humanidade atual, é melhor perder a piada.
Pense nisso.
Gilberto Nunes, professor da Escola Padre Maurício.
Sentados no Brasil.
Portanto, é preciso redescobrir o Brasil.Ou descobri-lo de verdade. Não é comemorar o saqueamento colonial-europeu ou a dominação ideológica -político- americana. Mas celebrar a construção de nosso país. Ele não é aquilo que nós queremos, mas tornou-se aquilo que nós fizemos dele. Tudo por causa de um visão distorcida da pátria, que nos leva a agir como se cada alçao cometida fosse individual e não afetasse a coletividade.
Observe o ciclo pernicioso que começa com um simples "estou apenas sentado". Estando apenas sentado, não aprendo o que me é transmitido. Não aprendendo, não vou desenvolver a minha mente e nem obter os conhecimentos necessários para alcançar meus objetivos. Não alcançando-os, um sentimento de frustração e incapacidade toma conta da minha mente. Tais sentimentos fazem com que palavras como "mudança" e "desenvolvimento" tornem-se apenas palavras. E no futuro, gero outras pessoas que também ficarão apenas sentadas.
O que você vai fazer com estas palavras é um "problema" seu, mas o resultado de suas ações é algo que afeta a todos.
Nestes 508 anos , o país não mudou muito porque muitos ficaram apenas sentados. Sofreram nas mãos dos colonizadores, mas ficaram sentados. Passaram por guerras, lutas, crises, ditaduras e permaneceram sentados.
E vão permanecer, até cederem o lugar para outro. Estão apenas sentados no Brasil. E não pelo Brasil.
Gilberto Nunes, estudante de letras da Uema
Um conto curto para alongar sua mente
A Identidade Nacional foi a primeira a deixar Brasil.Sentiu-se traída, abandonada. Sem identidade, Brasil afogou-se ainda mais nos braços da amante.
Entretanto, o romance incomodava muita gente. Velho Mundo, esperto como ele só, ofereceu a Brasil seus dotes preciosos. E Brasil aumentou sua lista de amores.
Chegou o dia em que Cultura não conseguiu mais disfarçar. Jogou na cara do Brasil seus casos extra-conjugais. Brasil negou, é claro. Mas como negar o que todos estão vendo?
Cultura não aguentou e deixou Brasil. Sem Cultura, os filhos do Brasil ficaram sob a tutela da gringa. E Tio Sam conseguiu o que queria: expandir seu império de influência. Em algum lugar da mente, Brasil sabe que está sendo enganado. Sabe que quem o USA não o ama.
Mas Brasil perdeu o ânimo sem Cultura. Seus filhos abraçam Tio Sam e suas idéias. E ouvem contos pra moldar as mentes.
E Cultura? Está em algum lugar por aí, esperando que um de seus filhos a encontrem.
Gilberto Cardoso, professor de língua portuguesa da escola Padre Maurício
O canto dos encontros e encantos de uma vida passageira.
Mas o canto do encontro é eterno. Nele reside a força da amizade, a eternidade do amor. Os desencontros tentam tirar o encanto dos encontros. São inutéis tentativas, pois o encanto encantou-se com o encontro, produzindo um canto encantador.
Mas, ainda assim, a vida é passageira. Determinada a seguir seu rumo. Incansável em sua caminhada , até que o descanso final a alcance. Em compensação, seu encanto é eterno.
Toda amizade nasce como fruto do encanto de um encanto. Não serão simples desencontros, que irão desencantá-la.
O canto dos encontroos mostra seu indispensável amor. O encanto em cada encontro fortaleceu nossa irmandade. E a vida? Continua sendo passageira...!
Não perca tempo, irritando-se com os desencontros que surgiram, surgem e irão surgir.
Viva os encantos dos encontros. São eles que fazem a vida valer o ato de ser vivida.
Gilberto Nunes, professor e estudante de Letras da UEMA
As crônicas do Mara: os laranjas, o mirante e a cafeteira.
Para tanto, precisava de auxílio. Procurou um considerável artefato de poder: a antiga cafeteira. A mesma que no passado a desprezou. Mas não há roteiro que não mude pela força do dinheiro. Aliança formada. Luta iniciada. Os alicerces da realidade foram abalados. Ou melhor reestruturados.
O debilitado castelo Mirante, abandonado pelo traiçoeiro REInaldo, foi restaurado. É a sede do poder daquela cujo-nome-não-deve-ser-falado. Com um pomposo castelo à disposição, uma luta ideológica é travada. Mas é necessário mais pra ganhar. Ganhar é pouco. O que se quer é monopolizar. É preciso acabar com qualquer tipo de futura resistência. E um plano é traçado. Laranjas são plantados. São doces, agradáveis, atraentes ao povo. E servem pra dividir as forças adversárias. O plano segue conforme o planejado.
E no reino do Mara, nuvens negras pairam no céu. E parecem que não vão sair. Até que...antigos habitantes, imunizados aos discursos daquela cujo-nome-não-deve-ser-falado, resolvem se unir. Recusam as graças do REInaldo e não são submissos à Poderosa. São poucos e taxados de loucos. Mas a epidemia se espalha. E chega no meio do povo. E o povo sai no meio. Das ruas. Das escolas. Das praças. Todos gritando: " A realidade não é essa. Vamos descobri-la." E eles foram.
E até hoje tentam. A luta não acabou. E pode mudar a vida. Os poucos que gritam sabem que suas vozes poderão ser abafadas. Mas nunca apagadas.
E a mensagem de libertação sempre será anunciada. Até mesmo por meio de crônicas. Como esta que você acabou de ler.
Gilberto Nunes, professor e estudante de Letras da UEMA.
A Escola que não cola.
É importante pensar no assunto porque a maioria das pessoas passa um tempo considerável " sentado nos bancos escolares" sendo ensinados. Ensinados? Não seria direcionados?. Para entender o problema , é preciso conhecer o conceito de "escola".
Na cabeça de muita gente, escola é " o lugar onde vou receber ensinamentos". Observe bem: receber ensinamentos! Nessa visão subentende-se que se vou receber é porque ainda não tenho. E o professor, símbolo maior do conhecimento e "dono" da informação, é o centro do ensino. Mas, isso é ensino? Isso é escola?
A palavra "educação" quer dizer " colocar para fora aquilo que está dentro de alguém". Educar é ajudar alguém a desenvolver algo que ele já possui. Não é ensinar regrinhas pré-estabelecidas ou conceitos superficiais. Também não é levar alunos a alcançarem médias padronizadas por um sistema educacional que visa mais a quantidade do que a qualidade, notas boas do que aquisição de conhecimento.
A escola que ensina a reprodução de pensamentos é ideal para manter um sistema desigual gerador de miséria. Somos mantidos aprisionados em um sistema educacional que fecha a visão das pessoas. Lembra? É o já famoso " estudo pra seletivo" É a centralização das matérias essenciais e desvalorização de outras. Não querem que você saiba, mas a revolução começa nas escolas.
É necessário voltar a pergunta inicial: " o que você faz sentado aqui?" Este é o ponto principal. A visão que você tem da escola é que vai guiar sua conduta de vida. A escola que produz pensamentos não vai te dar respostas prontas. Vai te ajudar a fazer perguntas. A entender o que está por trás da "realidade" que nos é apresentada. É este tipo de escola que devemos tentar construir.
Entendeu? Nós devemos construir. Não depende só do professor. Você é peça fundamental também. Questione, discuta,pergunte, informe-se, critique, participe, construa, compartilhe ensinamentos.
Esse tipo de escola que reproduz idéias do sistema dominante não cola. Ou pelo menos não deveria colar na mente de quem realmente quer mudar o quadro triste que temos no país.
Gilberto Nunes, professor de Língua Portuguesa da Escola Padre Maurício.
O problema da Lei.
Há uma ideologia em nosso meio que defende a obediência cega às leis e uma não reflexão sobre o que está por trás delas. Na teoria , o poder legislativo deveria ser composto por pessoas preocupadas com o bem-estar da população. É isso que acontece?A lei da imunidade parlamentar já beneficiou sabe-se lá quantos políticos pilantras? É um exemplo de lei criada para beneficio próprio.
E o poder judiciário também tem sua parcela de culpa, pois no Brasil, além de cega,a justiça é falha. Suas asas não alcançam o povo, mas acariciam os poderosos.É claro que leis são importantes para a construção de uma sociedade melhor, mas é necessário ver o que elas representam, quem é realmente beneficiado por elas.
Não estamos incentivando uma sociedade sem leis. Queremos que você pense qual o propósito delas serem criadas. Servem para a educação ou para o direcionamento do povo? Servem para a construção de uma mente crítica ou para a conformação de várias pessoas. Servem para fazer você calar ou falar?
Pense nisso. E antes de aceitar o que a lei "manda", veja quem está mandando por trás dela.
Gilberto Nunes, professor de língua portuguesa.
Convocados pra Copa.
Pena que nem todos pensem assim e alguns nem conhecem a copa. Entra em seus quartos e se fecham pro resto. Não entendem o valor da copa. Nela a família pode se reunir. Pais e filhos podem aproveitar para se conhecerem melhor, trocar idéias, informações.
Cara, a copa pode ser a salvação das famílias brasileiras. Mas tem que ter as " estrelas ". Sem elas, a coisa toda não tem sentido. Que venha a seleção! Entretanto, nem todos podem ser convocados. O jeito é cortar dali, puxar daqui. Apertar o cinto e ver o que deu pra chamar. Pronto! Já temos uma lista. Mas ao que parece, o principal não pôde vir. O acompanhamento também não. Ficamos com o básico. Época de crise. Você sabe como é.
Entretanto não tem pra ninguém. A copa é nossa. Use-a. Não fique só sonhando que a vida poderia ser melhor. Vá pra copa e leve a sua família . À principio, eles não vão querer ir, mas insista. É necessário construir este hábito saudável em nosso país.
É lá que a família deveria se reunir pra conversar, amar, desabafar, confratenizar, trocar informações e,talvez, assistir à outra Copa, que é mundial, mas não essencial.
Pense nisso!
Gilberto Nunes, professor de língua portuguesa da Escola Padre Maurício.
Só falta pão no circo do Maranhão!
Como todos sabem vivemos numa bela ilha, que irradia alegria pra todos os lados. O lado de lá, o acolá. Mas e o nosso lado? Por que pra estas bandas, as bandas não tocam constantemente as musiquinhas alegres?É simples. Não moramos em um Estado. Isto aqui é um grande circo. E o povo é feito de palhaço. Palhaço que não tem direito a um mísero pedaço de pão. Até a prática do "pão e circo" funciona de forma caótica aqui. Temos muito circo e nenhum pão. E enquanto isso, as mesas dos poderosos, daqueles que acham que mandam( e será que não mandam mesmo?) são eternamente abastecidas com aquilo que há de melhor. E por que a população não se revolta e clama pelo pão? A música. A irritante e constante música que chega aos ouvidos. Ela toca mais alto do que a vontade de mudar. E no nosso circo, temos música à vontade, para todos os gostos. É folia dentro e fora do tempo. E não dão tempo pro povo respirar, pensar. É um Mar(de)Folia. Que propagandeada pela Mirante, enriquece ainda mais os governantes.Não dê ouvidos aos visitantes que aparecem no circo, prometendo botar pra ferver. São alienados, desconhecedores da realidade e estão cumprindo o papel que lhes foi destinado: distrair o povo. Fazer com que esqueçam o pão. Pão que cada dia está mais distante, servindo como lenha, alimentando a sede de poder da Mirante.Pense nisso!Gilberto Nunes, professor de português da Escola Padre Maurício.
Consumindo. Consumido. Sumindo.
E no final das contas, tudo acaba ficando dispensável. Ou seja, eu gosto da minha caneta, mas aquela que apareceu no cpmercial( com DVD, câmera digital e celular imbutidos) é sensacional. Eu preciso dela. Não posso viver sem ela... até aparecer uma outra mais sensacional ainda. Acabo sendo consumido pelo consumo. Possuindo trezentos pares de sapatos, enquanto a maioria das pessoas andam descalças.
As grandes empresas investem em propagandas cada vez mais atartivas para gerar no indivíduo a "necessidade" do consumo daquele produto que está sendo anunciado. E, pouco a pouco, aquele que é consumido acaba sumindo. Perde a identidade. Só veste a roupa que está na moda. As suas palavras não são suas. São copiadas da última novela ou programa de sucesso. Ele não é mais ele. É aquilo que o sistema consumista quer que ele seja. Sistema que transforma datas comemorativas em ocasiões meramente comerciais. Colocando na mente das pessoas o verbo "comprar" como o mais importante, o essencial para uma vida feliz.
É importante pensar no assunto e tomar uma postura diante dele. Caso contrário, você vai continuar sumindo, consumido pelo desejo incontrolável de ter aquilo que é anunciado na mídia. Mídia que agradece muito caso as pessoas continuem como estão: assistindo e consumindo.
Pense nisso!
Gilberto Nunes, aluno do curso de Letras da UEMA.
E querem que você acredite!
Mas será que tudo é controlado pelo sistema político-econômico dominante? As imagens que passam retratam a realidade ou aquilo que querem que você considere como realidade? Estabeleça na mente o que é prioridade. Assim você vai entender onde queremos chegar.Entre todas as nossas necessidades básicas, a maior é a de comer. Ninguém pode escrever, produzir, pensar, jogar, brincar, amar, se estiver com fome. A necessidade de alimentação é prioridade e todos os recursos existentes deveriam ser voltados para saciá-la.É algo simples de entender, mas que ainda não virou realidade na vida de muitas pessoas. O sistema político governamental deveria assumir a responsabilidade e proporcionar alimento para todos.
Mas, você sabe que não é isso que acontece. E por que não há uma revolta populacional contra isso? Simples. Existem meios de mascarar a realidade, "esconder" o problema. A "cultura popular" se encarrega disso. Festivais são criados para trazer diversão ao povo e desviar o foco das verdadeiras prioridades: a luta contra a miséria e pela igualdade social.
É verdade que " a gente não quer só comida", mas é necessário abrir os olhos para aquilo que realmente importa.Ei! Mas você pode dizer que " as coisas não estão tão ruins assim". Pelo menos é o que você vê na TV. A verdade é que os meios de comunicação, em sua maioria, viraram meios de conformação, de manipulação.
A TV realmente existe para programar as pessoas, condicionando-as para que acreditem que o páis está no rumo certo e que sem desistir alacançarão os objetivos. Só não diz que o poder público, quando não fecha a porta, dificulta o acesso a população. Não diz e vai continuar não dizendo.Programas como "Malhação" são criados para desviar sua atênção de questões realmente fundamentais, importantes para a construção de uma sociedade mais igualitária. Contam várias mentiras como se fossem verdades e querem que você acredite. A venda foi colocada nos seus olhos há muito tempo.
Chegou a hora de começar a tirá-la!Em que você vai acreditar? Na "realidade" apresentada ou naquilo que está por trás dela?
Gilberto Nunes, estudante de Letras da UEMA e professor.
O triste estado do Maranhão.
E Maranhão cresceu. E padeceu. O trabalho aumentou e a exploração também. Maranhão, coitado, já nem reclamava mais. Ficava feliz quando o patrão lhe dava o resto que sobrava. O patrão, esperto, proclamava seu amor pelo Maranhão. Maranhão que lhe deu riqueza, realeza, poder. Só não deu caráter, pois ainda não está a venda.
Mas a roda do tempo passou e o cansaço chegou. Com muita alegria, o patrão resolveu presentear a filha. Deu-lhe o Maranhão como brinquedo. A menina, ambiciosa, amou tanto o presente que nunca mais quis largá-lo. E Maranhão foi sugado, depredado, explorado, escravizado.Porém,ele teve filhos. Que o amam e não suportam vê-lo nesta situação.
Os filhos do Maranhão sairam à luta. E continuam até hoje. Depois de tanta exploração, Maranhão foi parar no hospital. E lá passa muito mal. Na chamada "eleição democrática", Maranhão tem que escolher entre a tragédia e a desgraça. Seus filhos podem interferir nesta escolha.
Mas o pobre Maranhão perdeu a esperança. Deixou lá atrás na infância. Cabe a seus filhos resgatá-la.
Pense nisso!
Gilberto Nunes, professor de língua portuguesa da Escola Padre Maurício
Assunto difícil.
Aborto é um assunto difícil de tratar. Uma vida futura pode ser "apagada"? Uma vida planejada pode ser alterada com a chegada de um bebê inesperado? Quem tem o direito de opinar sobre a vida do feto: a mãe ou o Estado?
A legalização do aborto é uma luta abraçada por muitos. Não é incentivar a prática abortiva, mas colocar às claras o que se faz de modo clandestino no país. Prática que ceifa a vida de centenas de mulheres no Brasil. Entretanto, legalizar a morte de crianças inocentes fere princípios cristãos de nossa nação católica.
É fácil condenar as mulheres que fazem aborto( entre as quais encontramos várias adolescentes)mas porque atacamos as consequências e não as causas do problema? A maneira como o sexo é visto pela sociedade consumista influência o surgimento de gravidez indesejada.
Quantas crianças não são induzidas a relação sexual sem ao menos ter a mínima noção de educação sexual?O aborto é consequência de um problema maior e acaba surgindo como a "melhor solução". Rápida. Prática.
Pena que não estamos falando de uma "coisa". Falamos de vida. Vida que pode amar, sofrer, sonhar, construir, contribuir, viver. Vida que só precisa de uma chance apenas pra fazer tudo isso.
Gilberto Nunes, aluno de Letras da UEMA.
Programando a Imaginação. Imaginando a Programação.
E começou uma batalha cujo prêmio é a mente. A luta foi árdua. Imaginação de um lado. Reprodução de outro. Einstein disse certa vez que “ a imaginação pode levar você a qualquer lugar”, mas o sistema dominante diz que “ qualquer lugar é este lugar”. Por isso a nação ficou tão estagnada. Estão tentando barrar o caminho da imaginação, da criatividade.
É um controle tão bem controlado que você nem o percebe. Repete idéias, conceitos, ideologias pré-estabelecidas por aqueles que estão com o controle da programação nas mãos. É preciso mudar o roteiro deste filme. Só assim, o final dele pode ser feliz. A imaginação, a criatividade, a criação devem ser resgatadas do lugar escuro onde a colocaram.
A produção de idéias deve ser estimuladas constantemente. Observe a programação que lhe oferecem. Nela, existe espaço para suas idéias, para suas opiniões? Ou há apenas uma norma a ser seguida, um padrão a ser obedecido?
Pense. Quando Morfeu vai despertá-lo da Matrix? É difícil acordar, mas a dura realidade te espera.
Gilberto Nunes, professor de Língua Portuguesa e estudante de Letras da UEMA.
Questão de rótulo!
E é verdade. Homossexualismo é um assunto complicado. Ser contra, a favor ou ser indiferente? Sabemos que todas as pessoas devem ser tratadas de forma igual e merecem as mesmas chances, mas isso deve ser aplicado a pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo?Respeito e tolerância são necessários para a construção de um mundo melhor. É simples. Não sou obrigado a concordar com a prática do homossexualismo, mas devo respeitar aqueles que assim o são. Assim como a mulher, o índio, o negro e o pobre, o gay também é vítima de discriminação. Discriminação que com certeza fere, machuca, marca.Tudo é uma questão de rótulo.
A alma de um negócio... sem alma.
O problema é quando a imagem não bate com a realidade. Ou quando a propaganda engana. Serve para ocultar, esconder os problemas e estabelecer mentiras.Na política é assim. O pior dos candidatos vira um homem santo por meio de um planejado processo de propaganda. A manipulação acontece porque falta consciência crítica ao povo. Povo que não recebe educação. E nem sabe o que é isso.
Entretanto, não é isso que a maioria esmagadora da mídia transmite. Cria-se a visão de um país em pleno desenvolvimento, mas o Brasil que você vê não é assim. É preciso olhar a realidade e não aquilo que dizem ser a realidade.O sistema comercial mundial sempre vai investir para que esta estrutura danosa continue.
E os países pobres é que acabam pagando a conta. Conta que a cada dia aumenta. Assim como os investimentos em propagandas para despertar no consumidor o desejo de comprar.E um ciclo é estabelecido. Mas quem sempre sai ganhando são aqueles que ficam parados enquanto outros trabalham e são explorados em seu lugar.
Gilberto Nunes, estudante de Letras da UEMA
O que vou ganhar no Natal?
Porém, a maioria do povo continua ludibriado pelo bom velhinho. Também, foram tantos mensalões e mensalinhos que é necessário esquecer um pouco os problemas do país. É preciso acreditar que as coisas serão melhores no ano vindouro e que momentos mágicos acontecerão na noite de Natal.Pena que a realidade não é bem assim. Mágicas só acontecem no universo de Harry Potter ( alías, fui assistir ao quarto filme da série no Colossal e paguei apenas três reais. E ainda levei pipoca de casa. Abaixo o capitalismo do Box!) A vida real é bem menos fantasiosa.
Mas, vamos com calma! Não sou nenhum pessimista mórbido que acha que as coisas não tem solução. O problema é que muitos discursos ilusórios são transmitidos pelos meios de comunicação e a maior parte das pessoas vão atrás. E não é deste modo que a mudança é construída.
Entenda bem. A única solução real para os problemas existentes na sociedade é a união entre as pessoas em busca de um objetivo coletivo comum. Ou seja, não devo pensar só em mim. Devo pensar em nós. Não devo buscar só o bem daqueles que eu amo, mas sim o de todos. Deu pra entender?
Esqueça este Natal consumista e capitalista transmitido pela mídia e , infelimente, por algumas instituições religiosas. Não caia no conto do Noel ou do Cristo de papel, que não muda a vida de ninguém. O Evangelho é bem mais que isso que é passado.
Neste ano, em vez de perguntar o que vai ganhar, pense um pouco naquilo que você pode fazer para tornar este mundo um lugar melhor. Não somente no dia 25 , mas durante todo os dias da sua vida, tente ser um veículo do amor de Deus para alcançar outras pessoas e torná-las mais felizes.
Somente assim, Cristo terá realmente nascido em você e o Natal vai ter um sentido real.
Uma feliz reflexão. Deus te ama muito e tem um plano para tua vida
Abaixo a MPB!!
Pense um pouco! Em qual região do país as micaretas, que são uma das grandes fontes de divulgação da MPB abundam como se fossem uma epidemia? A população das cidades onde acontecem micaretas carecem de necessidades na área da saúde, da educação, na infra-estrutura de seus conjuntos ou bairros?Levando tudo isso em conta, festivais de MPB, como as micaretas, são realmente necessários? Mas,peraí um pouquinho! As pessoas precisam de diversão. Falta educação, segurança, alimentação adequada. Pelo menos, diversão deve ter.
Porém nossa visão está direcionada para o lado errado. O que é mais importante:nossa responsabilidade com a construção de uma sociedade mais justa e melhor ou nossa diversão tão "necessária"?Nosso país, nossa Estado, todos nós vivemos em uma situação calamitosa. Mas, nem todos se incomodam com isso. E falamos de uma incomodação verdadeira. A do tipo "não concordo,portanto não participo, não ouço".
Não deveríamos ser um país de foliões. Deveríamos ser conscientes de nossos problemas e priorizar as soluções.Por isso, abaixo a MPB. Ou melhor, abaixo a Muita Porcaria Brasileira que permeia nossas músicas como um vírus, fazendo com que o povo continue "preso" ao pão e ao circo, repetindo os mesmos erros dos nossos antepassados.
E então? Ainda vai querer curtir uma MPB?
Gilberto Nunes, Estudante de Letras da UEMA e professor da Escola Padre Maurício.
A Igreja de Cristo.
E hoje ela continua sendo divulgada. Mas é claro que depois de alguns séculos, quase nada é como o original.Hoje, os adeptos da mensagem tentam seguir as palavras do Evangelho. Mas seria isso possível? Depois de mexidos 20 séculos? Depois de tal degradação da mensagem verdadeira? Seria possível acreditar no invisível? Sem tocá-lo? Senti-lo?
Podemos tentar responder isso, mesmo que não seja tão habitual. Só podemos afirmar que não podemos fazer diferença neste mundo, sem antes revermos, ou melhor relembrarmos as mensagens do tal sujeito. Que por acaso se chama Jesus...O Cristo.
Se o Brasil pular o carnaval...
Não podemos dizer que, no Brasil,as coisas atualmente não vão bem. Isso não é verdade. Não é só atualmente, mas desde muito tempo. Você olha pra qualquer região do país e encontra miséria, violência, ausência de educação e saúde. São tantos problemas, mas nenhum deles é prioridade. Como isso é´possível? Não sei! Só sei que precisamos pular o carnaval!Essa é a solução: pular o carnaval!
Mas,como sempre, alguns não querem. Ô, povinho! Porém, não vamos desistir. Entre na campanha "Pulando o carnaval, vou sair do lamaçal". É simples assim. Veja só. Problemas financeiros te atormentam o ano inteiro? Pule o carnaval! Políticos sem consciência só criam leis que tiram a paciência? Pule o carnaval! Cê tá na miséria, sem pesperctiva de uma boa juventude e não há ninguém que te ajude? Pule o carnaval! É incrível como ninguém havia pensado nisso ainda.
Entretanto o som das bandas é tão contagiante que não me deixa pular o carnaval.Quer saber? Acabei de abandonar a campanha. Não dá pra pular o carnaval sozinho. Você tem que pular comigo.
Então, vamos nessa!Mas peraí... a barriga tá roncando. Ah! Deixa pra lá! Eu esqueço enquanto estiver pulando.
Gilberto Nunes, professor da Escola Padre Maurício e "pulante" do carnaval
Como manipular pessoas e ainda assim ser amado por elas( conselhos práticos para ser um cara legal)
Primeiro, construa uma imagem positiva. Fale com todo mundo, abrace as pessoas, sorria pra elas. Torne-se um homem do povo. Isso vai lhe garantir o apoio necessário para sua subida. Ter o povo do seu lado sempre vai ser algo bom. Ensine-os a lutar por você. Entretanto, alguns rebeldes podem não querer ouvi-lo. Eis o segundo ponto de ação: elimine as mentes pensantes e discordantes. Mas, você não precisa matá-los. Apenas desqualifique aquilo que eles falam. Tire qualquer oportunidade de crescimento dos seus adversários. Coloque-os em um lugar bem isolado, distante. E, principalmente, impeça que o povo conheça-os, pois o pensamento crítico é como um vírus: espalha-se rapidamente.
Agora que você já está no poder, precisa manter-se no poder. E com o povo sempre do seu lado. Dê a eles alegria. Folia. Ponha-os para dançar conforme a música. Música que você vai colocar pra tocar. E quando chegar a sua vez de entregar o trono, não o faça. Mantenha o poder nas suas mãos ou nas daqueles que você controla. Portanto, não esqueça de criar seu grupo político de confiança. Mas não confie muito neles, pois cobras criadas continuam sendo cobras!
Pronto! Seguindo essas orientações, você se tornará um cara muito "legal". E os caras "legais" mudam... ( Ops, desculpa! ) moldam o mundo. Mas moldam à imagem de quem? E mais importante: você está satisfeito com o resultado final?
Texto escrito por Gilberto Nunes, professor de Língua portuguesa da Escola Padre Maurício.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Onde bombas e homens explodem!
"O olho por olho deixa o mundo todo cego". ( Mahatma Gandhi, líder pacifista indiano)
O mundo se volta pra China. Não é bem um olhar centrado na realidade pois o comércio mundial não deixa. È parcial. Guiado pelas olimpíadas. E enquanto isso, bombas explodem em diversas partes do mundo. E homens também. E nenhuma situação é tão calamitosa quanto a dos judeus e palestinos. Ali não existe vida. As pessoas sobrevivem. Sem saber ao certo de onde vem o próximo ataque, a próxima bomba, o próximo homem a explodir. E o que move essas pessoas? Fé. E não apenas em seu Deus , mas na liberdade. Mas no meio do caminho, inocentes são vitimados. A paz até é possível, mas quem a quer de verdade? A ONU, amarrada pelos EUA, nada pode fazer. Os palestinos, apóiados pelas nações árabes, não cessam os ataques e Israel, esquecendo de todo o passado de oprimido, virou opressor. E o mundo se volta pra China. esquecem o Tibete. Ignoram as violações aos direitos humanos. Dão vivas ao "espírito olímpico. É nesse mundo que queremos viver? Que vamos deixar aos nossos filhos? Aliás, ainda haverá um mundo para os nossos filhos?
Pense nisso!